A pandemia gerada pelo Covid-19 foi um fator chave na mudança das nossas expectativas em relação às experiências digitais. Agora mais do que nunca, uma grande quantidade de pessoas começaram a fazer compras, conversar com amigos e desfrutar do entretenimento digital em vez de fazê-lo fisicamente. Esperamos ter experiências digitais poderosas, personalizadas e que sejam altamente atraentes em todos os âmbitos da vida.
Criar experiências excepcionais em um estabelecimento requer interações sem atrito. O New Yorker descreveu a tecnologia sem atrito como “tão belamente projetada que é intuitiva de usar e evoca uma fantasia na qual todas as ineficiências, aborrecimentos e queixas desaparecem”.
Um exemplo comum é quando você paga suas compras instantaneamente com seu smartphone, ao invés de ter que inserir seu cartão de crédito e número PIN. Em muitos casos, isso significará criar uma experiência omnichannel, onde independentemente de como seu cliente ou patrocinador interaja com sua organização, você será capaz de saber onde eles estão em sua própria jornada e fornecer a próxima etapa intuitiva.
Pense, por exemplo, como o Netflix recorda em qual cena da série você estava assistindo em seu laptop durante uma viagem de trem e passou a assistir à TV de sua casa – o Netflix continua exatamente de onde você parou.
“Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia” – foram as palavras do autor, Arthur C. Clarke.
E você precisará de magia digital para estimular a participação e gerar memórias de longo prazo. Grandes exemplos geralmente envolvem o que há de mais moderno em realidade ampliada.
Por exemplo, os cruzeiros da Royal Caribbean possibilitaram aos passageiros “olhar através das paredes” e ver o que o capitão está fazendo no comando do navio. Basta posicionar seu telefone em um lugar especial ou em uma parede e iniciar uma transmissão ao vivo.
Por outro lado, a Disney combina o físico e o digital em seus parques temáticos. Os visitantes podem usar seus celulares enquanto esperam para embarcar no Peter Pan ‘s flight ride na Disneylândia, e também podem ver a Sininho aparecendo dentro de uma lanterna. Ou você pode interagir com Droids para ter uma experiência única no universo de Star Wars.
Os dados são o pesto do seu macarrão. Sem ele, você não tem a menor possibilidade de oferecer às pessoas esses momentos personalizados que tanto desejam e esperam. O que isso significa na prática?
Em essência, primeiro, é necessário que você tenha a habilidade para responder aos problemas em tempo real. Quando você entra em um aeroporto, seu telefone fornece automaticamente um mapa virtual que mostra onde está o balcão de check-in.
Segundo, você precisa ser capaz de fornecer recomendações de acordo com as preferências pessoais das pessoas. No aeroporto, isso pode significar sugerir um determinado restaurante baseado no que alguém normalmente costuma comer.
E, terceiro, os dados coletados por esses sistemas podem gerar novas idéias e oportunidades de negócios. Por exemplo, ao usar os dados de maneira inteligente, as marcas têm a possibilidade de oferecer produtos e serviços em oferta no momento exato em que o cliente está mais propenso a fazer uma compra.
À medida que o mundo gradualmente volta à normalidade, uma das principais prioridades é aprender a realizar eventos presenciais com proteção e segurança. A tecnologia terá um papel fundamental neste processo.
Isso pode incluir a verificação dos certificados de vacinação ou da realização do teste para Covid-19, garantindo assim o distanciamento social. Mas também vai muito além disso. Podemos usar os avanços da tecnologia para gerenciar melhor os eventos – por exemplo, reduzindo o impacto ambiental ao melhorar a gestão do tráfego nas áreas ao redor do local nos horários de pico; e também os locais e estabelecimentos podem reduzir o consumo de energia desativando luzes e outros equipamentos automaticamente.
Um smart avenue com sistemas integrados pode atingir 30–50% de economia [de energia] nos edifícios existentes que, de outra forma, seriam ineficientes.
(economia de energia)
Report: Smart Buildings: Using Smart Technology to Save Energy in Existing Buildings
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